sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Maneiras de fortalecer os ossos

Fatores de risco
Embora existam várias maneiras de fortalecer os ossos, as pessoas mais propensas à osteoporose devem estar atentas para os comportamentos e fatores que colaboram com a perda óssea. Na prevenção da osteoporose, alguns dos descalcificadores que devem ser evitados para o bem dos seus ossos são:

Álcool: pequenas doses de álcool, de 3 a 6 drinques por semana, podem ajudar o corpo a reter cálcio e prevenir a osteoporose através do aumento do nível de estrogênio. Mas está bem claro que a ingestão de muito álcool acaba enfraquecendo os ossos e prejudicando a saúde como um todo. E ainda há a contrapartida de que o estrogênio associado à ingestão moderada de álcool aumenta os riscos de câncer de mama. Então, se você gosta de beber, vá devagar.

Os fumantes são mais vulneráveis à perda óssea

Fumo: as mulheres fumantes tendem a entrar na menopausa antes daquelas que não fumam e isso pode ser o fator que aumenta o risco de osteoporose. Fumar também estimula a perda óssea de outras formas que ainda estão por ser definidas. Peça para o seu médico lhe ajudar a parar de fumar.

Fatores que diminuem
o risco de perda óssea

Aqui estão listados alguns fatores que reduzem as chances de daparecimento da osteoporose.

Reposição hormonal: depois de entrar na menopausa, as mulheres podem fazer reposição de estrogênio para impedir a perda óssea. A quantidade de estrogênio necessária para evitar a perda óssea e aliviar os sintomas da menopausa é pequena, se não menor do que aquela contida nas pílulas anticoncepcionais. Mesmo assim, os riscos existem e é possível que os efeitos colaterais apareçam. Portanto, converse com o seu médico sobre todos os prós e contras da reposição hormonal.

Estar acima do peso: este é um dos poucos casos em que estar acima do peso oferece de fato alguma proteção. Não se sabe exatamente por quê. Talvez os quilos a mais fortifiquem os ossos ou as mulheres acima do peso produzam mais estrogênio do que as magras. Levando em consideração que o sobrepeso provoca efeitos negativos à saúde, como o aumento do risco de pressão alta e diabetes, não é recomendável que uma pessoa ganhe muito peso ou permaneça obesa para prevenir a osteoporose.

Gravidez: o risco de ter osteoporose é maior se a mulher nunca engravidou. Embora a gravidez atenue o risco de aparecimento da doença, não se sabe se o fato de engravidar muitas vezes realmente diminui o risco ou se, na verdade, só o faz aumentar.


Cafeína: a ingestão excessiva de cafeína, seja por café ou por outras bebidas cafeinadas, pode provocar a perda de cálcio no organismo, ainda que os efeitos não sejam tão drásticos quanto se possa imaginar. Uma xícara de café cancela o cálcio correspondente a uma colher de sopa de leite.

Assim, é aconselhável não tomar mais de 3 xícaras de café ou 4 xícaras de chá por dia. Tenha em mente que outros produtos, como os refrigerantes cafeinados, alguns chocolates e alguns analgésicos também possuem cafeína em suas fórmulas.

Inatividade: é provado que a atividade física é essencial para manter a saúde óssea por toda a vida. Logo, ser sedentário significa que você está perdendo uma forma simples, barata e com poucos riscos de prevenir a lixiviação dos seus ossos. A prática de exercícios talvez seja a maneira mais fácil de manter os ossos saudáveis e fortes. Não adotá-la é como deixar o cálcio escapar pelos dedos.

Proteína: nos Estados Unidos, as pessoas ingerem mais proteína do que o necessário para ter uma boa saúde. Acredita-se que a presença de muita proteína acaba expelindo o cálcio do organismo. Ao longo dos anos, se essa perda de cálcio não for compensada com uma dieta, haverá perda óssea.

Uso prolongado de medicamentos: pessoas que sofrem de asma e artrite reumatóide e que tomam cortisona (um esteróide) por muito tempo podem ficar com os ossos fracos.



Quem corre mais risco?

Algumas pessoas possuem uma predisposição maior a desenvolver a osteoporose. Veja se você está nessa faixa:

mulher - as mulheres são mais propensas a desenvolver osteoporose do que os homens;

raça - as pessoas brancas correm mais risco do que as negras. Um número muito menor de mulheres negras desenvolve osteoporose se comparado com o número de mulheres brancas. Pessoas com descendência asiática também possuem um risco elevado;

estrutura óssea - mulheres pequenas ou delicadas correm mais risco, pois seus ossos são menores;

menopausa precoce - quanto mais cedo a mulher entrar na menopausa, maior o risco. Este também aumenta se a mulher tiver entrado na menopausa por motivos cirúrgicos (tais como: histerectomia, remoção do útero, ooforectomia dupla, remoção de ambos os ovários) e não tiver adotado uma terapia de reposição hormonal. Se apenas o útero foi retirado e os ovários foram mantidos intactos, quando a mulher chegar aos 50 anos, sentirá os sintomas da menopausa normalmente, sem correr nenhum risco adicional;

histórico familiar - muitas mulheres com osteoporose possuem pelo menos um caso da doença na família. Contudo, o fato de não ter ninguém na família com osteoporose não elimina a possibilidade de aparecimento da doença;

A luta contra a osteoporose é para a vida toda, nunca é cedo demais para começar a se cuidar. Na próxima seção, apresentaremos algumas opções de estilo de vida que você pode fazer para prevenir ou adiar a osteoporose.

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