quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Medicina do Viajante: a viagem tranqüila

Alguns tópicos são fundamentais para uma viagem tranqüila.

1. As condições epidemiológicas variam muito no tempo e no espaço. Além de verificar o exigido nos consulados ou nas páginas do ministério de turismo dos países a serem visitados, consulte sempre os serviços brasileiros apresentados no Box 1. Essas consultas podem orientar você a planejar a sua viagem de forma mais tranqüila.


2. Verifique com precisão o percurso que irá realizar e o tempo de permanência no local. Não basta saber o país, mas sim sobre a cidade e a localidade. Além, obviamente da atividade que será desenvolvida como, por exemplo, pescaria.


3. Verifique também qual o tipo de visto que obterá no país a ser visitado. Há exigências diferentes ao turista em relação a um bolsista de média ou longa duração, por exemplo.


4. No caso de viagem para estudo ou de permanência de crianças por período longo há necessidade de apresentar a carteira de vacinação brasileira com versão traduzida. A maioria das clínicas de imunização e as clínicas de viajantes estão aptas a fornecer a declaração – ao menos – em inglês.


5. Viagens favorecem o contato sexual, por isso não esqueça de usar ou exigir o uso de preservativo.


6. O clínico geral ou pediatra de sua confiança deverá ser consultado previamente porque sempre há especificidade, por exemplo, nas orientações para vacinação em crianças de um país para outro. Por exemplo, nos EUA a vacina da hepatite A é obrigatória nas crianças ao contrário do Brasil. Se você vai como bolsista junto com a sua família fazer um doutorado ou pós-doutorado e as crianças vão freqüentar a escola, elas terão que seguir as regras do país para vacinação. É mais fácil você providenciar isso no Brasil do que no exterior em termos de preço e perda de tempo.


7. Antes de viajar, ligue para um médico que cuida da sua família e pergunte que remédios levar e como e para que eles devem ser usados. Assim, você está preparado para qualquer emergência. Por exemplo, se você vai viajar de navio, o enjôo pode ser um sintoma que vai atrapalhar toda a sua viagem. Fale com o seu médico antes da viagem e vá preparado. De uma maneira geral, peça para seu médico indicar um antibiótico para as infecções respiratórias mais comuns e remédios para dor.


8. Hoje, com as facilidades de comunicação não economize a ligação telefônica ao clínico ou pediatra no Brasil. Mesmo à distância, ele poderá ajudá-lo. Para facilitar a comunicação, antes de viajar pergunte o email do seu médico ou o seu nome skype. Isso barateia em muito a comunicação. No exterior, nunca ligue do hotel, compre sempre um cartão que permita ligações para o Brasil por preço baixo. Eles costumam ser vendidos em supermecados, mercearias, jornaleiros e revistarias.


9. Se você tiver plano de saúde, verifique a cobertura dele fora do país e, peça quais são as clínicas e hospitais referenciados. No caso de atendimento em outro país, guarde o recibo para ressarcimento.


10. Nos Estados Unidos, se você não tiver plano de saúde, opte por pagar a consulta médica. Utilizar os serviços gratuitos poderá registrá-lo como indigente e, dificultará visto futuro. No Canadá e Europa, o cidadão brasileiro é atendido nos serviços públicos como um local, com restrição para procedimentos de alto custo e rotineiros.


11. Mesmo para quem domina o idioma, o momento de doença produz estresse intenso e, ser atendido por quem entende a língua e a cultura brasileira é importante. Se você precisar de consulta, os consulados brasileiros têm a relação de médicos que atendem brasileiros falando em português. Alguns médicos anunciam na Internet e, nos grandes hospitais há intérpretes.

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