Como usar remédios corretamente

Para obter o máximo de benefícios de seu tratamento com remédios, é necessário usá-los corretamente. Se usar os medicamentos da maneira incorreta, não vai poder receber todo seu efeito terapêutico. Na verdade, administração imprópria pode ser perigosa, já que alguns remédios podem ser tóxicos se forem usados incorretamente.
Antes de dar remédios a adultos da terceira idade (pessoas com 65 anos de idade ou mais) ou crianças, peça instruções específicas a seu médico. Esses dois grupos de pacientes podem ser mais sensíveis a dosagens altas e efeitos colaterais do que adultos jovens e de meia-idade.

Conforme a pessoa vai envelhecendo, o funcionamento dos rins, fígado e outros órgãos do corpo diminui. Comparando com adultos jovens, as pessoas com mais de 65 podem ter menos capacidade de quebrar os compostos e aliminar os remédios de seu corpo. Por isso, algumas vezes, recomenda-se que pessoas mais velhas recebam doses iniciais menores e que essas doses sejam aumentadas de maneira gradual.

Em outros casos pode ser administrado um remédio diferente pertencente à mesma classe de medicamentos, já que seus efeitos colaterais podem causar menos problemas. Por exemplo, na população mais velha e com diabete, o agente antidiabético oral gliburida pode ser mais apropriado do que a clorpropamida (outro agente do mesmo tipo), que é associado a um aumento da probabilidade de índices perigosos de pouco açúcar no sangue dos idosos. Geralmente, os médicos começam com pouco e vão devagar quando receitam remédios e ajustam suas doses para pacientes mais velhos.

Bebês e crianças também são diferentes dos adultos quanto à reação aos medicamentos. Dependendo da idade e do peso, a melhor dosagem de um remédio para um paciente jovem pode ser diferente da dosagem para um adulto. Da mesma maneira, as crianças podem receber dosagens menores de alguns medicamentos (incluindo antibióticos) e maiores de outros (incluindo fenitoína, carbamazepina e fenobarbital).