quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Charuto, cachimbo e narguillé Charuto

O charuto é feito somente com o tabaco, sem papel nem outras substâncias químicas. Os fumantes de charuto acreditam que estão protegendo a sua saúde, pois a fumaça não é tragada. No entanto, isso não é verdade, pois na folha do tabaco contém nicotina, responsável pela dependência química, infartos, enfisema pulmonar e câncer. Um charuto equivale ao consumo de 5 a 10 cigarros comuns.


A fumaça do charuto, mesmo não sendo tragada, é absorvida pela mucosa da boca, favorecendo o aparecimento de câncer de boca, orofaringe, esôfago e pâncreas.

Cachimbo

O ritual de fumar um cachimbo está relacionado à sofisticação e nobreza. Existem várias misturas de tabaco que são utilizadas no cachimbo, com aromas e sabores diferentes. Em muitos casos são misturadas duas espécies de folha de tabaco, como a nicotina rústica e a tabacum.

O fumante de cachimbo também acredita estar minimizando os malefícios à sua saúde, pois também não traga a fumaça. Da mesma maneira que o charuto, o cachimbo expõe o usuário à nicotina através da saliva, favorecendo o aparecimento de cânceres, principalmente de cavidade oral.






Narguilé

Utensílio de decoração originário da Índia, foi levado para o Irã e Turquia. Nesses países existe uma grande cultura do uso dessa substância em rodas de conversas e encontros sociais.

Também chamado de hookah, cachimbo d’àgua, narguile, goza, narkeela, hubble bubble, shisha, nargile e arghile, está se disseminando pelos países das Américas, principalmente entre os jovens que, na sua grande maioria, fazem uso dos cachimbos d’água sem ter noção dos riscos aos quais estão se expondo.

Contém monóxido de carbono, nicotina e o alcatrão que, ao ser queimado, libera metais pesados, como arsênico, chumbo, cobalto e cromo - uma boa rodada de um único narguilé equivale ao consumo de 1 maço de cigarro.


Sua utilização começa com o tabaco adoçado com uma espécie de cola tipo melaço, com sabores de diversas frutas sendo colocado em um reservatório e depois queimado com um carvão especial. Na garrafa do narguilé coloca-se água que resfria a fumaça, dando início à liberação do aroma característico do tabaco que foi escolhido. Essa fumaça é aspirada através de uma mangueira e cachimbada pelos vários integrantes da roda.


Alguns adolescentes acreditam, equivocadamente, que a fumaça do tabaco, ao passar pela água, se torna inócua para o organismo.

Outro grande risco associado ao consumo do narguilé é que as piteiras conectadas às mangueiras por onde a fumaça é aspirada, passam de boca em boca, facilitando a transmissão de doenças infecto-contagiosas como o herpes labial, a hepatite e a tuberculose. Os riscos não são diminuídos mesmo quando os estabelecimentos oferecem piteiras descartáveis, pois a mangueira não passou por um processo de esterilização.


O uso de filtros absorventes de nicotina também não diminui os riscos da inalação dos gases tóxicos e dos metais pesados. Em função desses fatos, a Organização Mundial de Saúde vem sinalizando a inclusão do narguilé na lista de produtos derivados do tabaco que necessitam de controle.

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