A RCP abre as portas para que sejam realizados procedimentos de primeiros socorros mais elaborados. Sozinha ela não salva a maioria das vítimas de parada cardiorespiratória. Ela apenas recupera de 10 a 30% da circulação normal de um coração saudável. Depois disso, em cerca de 2/3 das pessoas com parada cardiorespiratória, o coração entra em um estado conhecido como fibrilação ventricular. Neste estado, o músculo do coração "treme" rapidamente e não bate de maneira adequada. A RC não consegue impedir a fibrilação ventricular e apenas cerca de 4% dos pacientes que receberam RC irão sobreviver.
Um desfibrilador implantável desenvolvido por cientistas da NASA
Para reestabelecer os batimentos normais, o coração deve receber um choque elétrico. Isto é chamado de desfibrilação. Somente o choque não faz o coração voltar a funcionar. A desfibrilação pára o coração por alguns segundos. Isto permite que as células marcapasso reestabeleçam o batimento normal.
Então por que fazer a RC se ela não é indicada para as causas principais da parada cardiopulmonar? A questão é que a RC é uma parte importante da resposta total de uma emergência cardíaca. A desfibrilação requer equipamentos especiais, que devem ser levados ao paciente. A RCP o mantém vivo até que o desfibrilador chegue. Quando a RC é iniciada em cerca de 4 minutos e a desfibrilação 10 minutos depois do infarto, o índice de sobrevivência aumenta para 43%. Outros fatores que contribuem para a sobrevivência são:
acesso rápido a paramédicos e assistência médica;
receber rapidamente outros cuidados médicos, como a adrenalina, um remédio que estimula o coração
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
O papel da ressuscitação cardíaca no salvamento
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário